Traduzir tudo o que podemos ser exige que vivamos mais dependentes de Deus.
Ainda fico com os olhos marejados quando assisto ao vídeo em que Kathryn Kuhlman fala sobre seu momento de rendição absoluta ao Espírito Santo. Na verdade, foi um momento brilhante. Ela testemunha a ocasião precisa e o local exato em que disse o “Sim” definitivo para Deus. Esses momentos não evidenciam a nossa força. Eles revelam nossas fraquezas. Eles demonstram nossa necessidade absoluta da Presença de Deus.
O incrível confronto ocorre quando reconhecemos a nossa dependência completa da Presença de Deus, e respondemos a este estado de sujeição com fome e sede. Alguns tentam suprimir essa dependência porque ela revela fraqueza. Devemos celebrar isso ao invés de nos envergonhar. A prostração nos qualifica a nos rendermos à Sua Presença. Somos todos frágeis. A questão é: como vamos responder à nossa condição de fraqueza? Tentaremos seguir com nossos próprios esforços, desesperados para esconder do mundo o que acreditamos ser uma grande dependência? Ou será que um confronto com nossa debilidade nos levará ao lugar secreto onde clamamos por Seu poder que nos aperfeiçoa em nossa fraqueza?
Não temos como encobrir nossa insuficiência, sendo a maior delas nossa incapacidade de fazer algo significativo sem Sua unção. Isso não significa que sejamos pessoas sem valor. Eu, por exemplo, fico impressionado com o fato de Deus ter nos considerado dignos do Seu próprio Espírito. O Santíssimo rasgou os Céus no dia de Pentecostes e derramou Sua Presença em um novo templo – pessoas imperfeitas de carne e osso. A questão é: seremos dependentes de Sua Presença operando através de nós ou continuaremos tentando trabalhar pela força do nosso braço?
LEITURA REFLEXIVA: II Coríntios 12:1-10; Jeremias 9:23-24
ORAÇÃO
Espírito Santo, que eu nunca me gabe de minha própria capacidade ou me orgulhe do que posso fazer sem o Senhor. Eu sou totalmente dependente de Ti, agora e para sempre.
Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.