Nada muda se nada muda

É impróprio esperar bênçãos superiores de uma aliança inferior.

A vida de Moisés permanece até hoje como um convite para que todos entrem em um lugar de maior profundidade com Deus. O que nos surpreende é que tudo o que ele experimentou aconteceu sob uma aliança inferior. Jesus inaugurou uma aliança nova e superior (ver Hebreus 8:6). É fundamental que entendamos como a Nova e a Velha Aliança interagem. O Novo não aboliu o Velho. Jesus não veio para acabar com a lei e os profetas; Ele veio para cumpri-los (ver Mateus 5:17). Foi-nos dada licença para buscar a substância do que Moisés experimentou ainda como uma sombra. A Antiga Aliança não deve ser vista como o ponto alto da experiência cristã, mas como um ponto de partida significativo.

Considere Moisés, novamente. Suas realizações e experiências devem ser altamente valorizadas pela igreja. Despreza-las seria tolice. Mas seria igualmente fútil, ignorar o fato de que o ponto alto do Antigo Testamento não deve permanecer no mesmo nível no Novo Testamento. Isso seria esperar uma bênção superior de uma aliança inferior. Nós podemos facilmente nos afastar daquilo que eles, as figuras-chaves da Antiga Aliança, experimentaram em Deus. Esse distanciamento é o resultado de não reconhecermos a superioridade gloriosa da Aliança em que fomos introduzidos no sangue de Jesus.

Nossos heróis da fé do Novo Testamento entenderam isso. Esses fatos lhes deram permissão para buscar e clamar por mais.

LEITURA REFLEXIVA: Mateus 5:14-20; Salmo 78

ORAÇÃO

Deus, o Senhor fez coisas realmente incríveis com os filhos de Israel, mas eu sou muito feliz por estar vivendo na Nova Aliança. Obrigado porque não sou justificado por minha obediência, mas pelo sangue de Jesus. Sou grato porque o Senhor não está e nunca ficará com raiva de mim. Seu amor nunca me abandona.

Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

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