Sua casa é Minha casa

Um dos princípios mais significativos da interpretação bíblica é que a primeira menção de algo nas Escrituras tem peso extra.

Em Gênesis 28, vemos a primeira menção da casa de Deus nas Escrituras.

Jacó partiu de Berseba e seguiu para Harã. Quando chegou a certo lugar, ali passou a noite, porque o sol já se havia posto. Pegou uma das pedras do lugar, fez dela o seu travesseiro e se deitou ali mesmo para dormir. E sonhou: Eis que estava posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu, e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. Quando Jacó despertou do sono, disse:

– Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. E, temendo, disse:

– Quão temível é este lugar! É a casa de Deus, a porta dos céus.

E ao lugar, cidade que antes se chamava Luz, deu o nome de Betel (Gênesis 28:10-12,16-17,19).

Isso estabelece o padrão para um assunto que o restante das Escrituras dará suporte e complementará. A parte bem estranha deste exemplo da casa de Deus é que não há edifício lá. Não é um tabernáculo ou tenda móvel, nem um templo permanente. É Deus com o homem na encosta de uma colina. É uma ótima imagem da realidade da perspectiva de Deus.

A casa não era um edifício. Não era algum tipo de estrutura construída com tijolos e argamassa. Desde o início, a visão de Deus para Sua casa era um lugar de interseção divina – dois mundos colidindo. No Novo Testamento, esta imagem profética da casa de Deus se materializa em Cristo (ver João 1:51). O céu e a terra não apenas se reencontram – eles se alinham em uma Pessoa. Em João

1:51, era Jesus. Agora, por causa de Seu sangue derramado e Sua obra de expiação, a Igreja se tornou este lugar de interseção divina.

LEITURA REFLEXIVA

ORAÇÃO

Pai, muito obrigado por ser Sua casa

Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson

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