Limitamos Deus à nossa compreensão atual de como Ele se move, e oramos para que Ele faça algo novo entre nós.
Sei que isso parece estar caminhando em território perigoso para muitos, mas, para mim o risco vale
a pena. Por que você acha que novos movimentos de Deus quase sempre começam com pessoas que não sabem o que estão fazendo? Porque, quando já estamos por aqui há algum tempo, é fácil adotar uma mentalidade que automaticamente liga o mover de Deus à familiaridade. Essa experiência foi o que impediu a cidade natal de Jesus de lhe dar a honra que merecia. Em Marcos, vemos as pessoas perguntando:
Não é este o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, José, Judas e Simão?
As suas irmãs não vivem aqui entre nós? (Marcos 6:3)
Por causa do ambiente tradicional, uma cidade inteira perdeu a oportunidade de obter um grande avanço. Por causa dos laços de intimidade em nossas próprias vidas, podemos deixar passar exatamente aquilo pelo qual clamamos, simplesmente por não o reconhecer quando chega. Não o abraçamos porque pensamos que sabemos como ele deveria ser.
Tenho uma proposta interessante: o que acha de abordá-Lo como se não soubéssemos o que estamos fazendo. É no lugar de total rendição aos Seus caminhos que nos posicionamos para experimentar Seu mover, que deve atender não às nossas especificações, mas as d’Ele. Isto, sim, é de suprema importância.
LEITURA REFLEXIVA
ORAÇÃO
Deus, o Senhor é muito maior do que eu posso imaginar. Seus caminhos muitas vezes estão além da minha compreensão. Ajude-me a não perder o que estás fazendo por causa do meu próprio raciocínio. Ajude-me a permanecer aberto a novas maneiras de vê-Lo se mover. Quero continuar confiando em TI, Espirito Santo, e apenas nos meus próprios pensamentos.
Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson