Saul foi rei antes de Davi. Como ele teve pouca consideração pela Presença de Deus (a Arca da Aliança), Davi acabou tornando-se rei de Judá e depois de Israel. Ele já conhecia a Presença de Deus desde o tempo em que vivia atras das malhadas no deserto, cuidando das ovelhas de seu pai. Na jornada de assistir ao fracasso de Saul, o desejo de Davi pela Presença de Deus foi certamente intensificado. Ele reconheceu o valor de administrar bem a Presença, a qualquer custo. Vemos isso no Salmo 51, onde Davi está respondendo ao seu pecado com Bate-Seba depois de ser confrontado pelo profeta Natã:
Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável.
Não me lances fora da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito (Salmo 51:10-11)
Embora Davi e Saul tenham pecado, o contraste de suas respostas é evidente. Enquanto Saul se afunda em um dilúvio crescente de rebelião e escuridão, Davi responde quebrantado com arrependimento. Ele não podia seguir o caminho de Saul – um homem de quem o Espírito de Deus se retirou (ver 1 Samuel 16:14). Em meio à jornada ao lado de Saul, o que foi uma parte significativa desse processo, Davi assumiu uma posição firme, recusando-se a permitir que sua caminhada espelhasse a trajetória de Saul. O que ele aprendeu assistindo à queda de Saul certamente o lembrou do tesouro inestimável que é a Presença de Deus.
LEITURA REFLEXIVA
ORAÇÃO
Espírito Santo, desejo administrar devidamente Sua Presença, a todo custo. Mostre-me como proteger esse relacionamento, valorizando Sua Presença em minha vida como meu tesouro supremo.
Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson