Para que Deus se mova, mova-se!

Às vezes, falhamos em alcançar nosso destino porque insistimos em alcançá-lo de onde estamos – na perspectiva da nossa compreensão e com pouco esforço de nossa parte.

Muitas vezes, não poderemos chegar a um novo lugar na adoração até alcançarmos um novo lugar em Deus. Eu ouvi muitas pessoas dizerem ao longo dos anos: “Se for da vontade de Deus mover-se poderosamente em minha vida (ou igreja), Ele sabe que estamos famintos por isso e sabe onde estamos”. Que insanidade! Ele não é um mensageiro cósmico, pulando ao redor do universo para realizar todos os nossos desejos. Deus tem um plano, e devemos nos mover de acordo com ele. Homens sábios ainda viajam, tanto em termos naturais quanto figurativos.

Muitos pensam erroneamente que se Deus está movendo-se em um determinado lugar, não há realmente nenhum propósito em visitar aquela localidade. Afinal, o Deus que se move em uma geografia é mais do que capaz de se mover em um espaço diferente. Aqui está o problema com esta perspectiva: ela não demonstra fome. Quando tivermos anseio pela Presença de Deus, iremos para onde Ele está em movimento. Isso nem sempre é uma convocação para deixar tudo e mudar para uma nova igreja, estado ou lugar no mundo. Às vezes pode ser. Na maioria das oportunidades é uma santa convocação d’Ele. Nossa resposta ao Seu chamado para um derramamento revela o que está em nossos corações. Se nos apresentamos diante d’Ele, alegando que – se Deus quer se mover, Ele sabe onde nos encontrar – o primeiro e mais necessário “novo lugar” não foi alcançado. Se queremos andar em outras paragens na Presença de Deus e experimentar novas manifestações de Seu poder, nosso coração precisa primeiro ir para um novo lugar em Deus – um lugar de humildade e fome.

Jesus descreve este lugar no Sermão da Montanha quando diz: “Bem-aventurados os que têm fome e sede […]” (Mateus 5:6).

LEITURA: Mateus 5:1-10

ORAÇÃO

Deus, tira-me da minha zona de conforto para ir a novos lugares onde eu possa aprender e experimentá-Lo de novas maneiras … mesmo que isso me custe.

Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

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