Há trechos de nossa caminhada com Cristo que nunca devem ser reduzidos a uma lista de objetivos e realizações.

É muito fácil acreditar que o objetivo principal de algo como o batismo no Espírito Santo seja nos tornar mais úteis ao ministério. Isso nos torna mais burocráticos no sentido de nos tornarmos profissionais em áreas da vida que eram realmente reservadas aos apaixonados.

No momento em que reduzimos Deus a uma lista de objetivos, princípios e realizações ministeriais, deixamos de alcançar os limites que nos posicionam para experimentar mais. É impressionante considerar que existem realmente “limites” que nos mantêm perfilados para experimentar um aumento de Sua Presença em nossas vidas. Limites e aumento não tendem a andar juntos. Parece quase contraditório, mas é um paradigma que funciona no Reino. Esses limites de demarcação são fome e humildade. São amor e intimidade, matérias-primas que não podem ser mensuradas por meio de sucesso ou conquistas ministeriais externamente alcançados. Tais limites são demarcações no coração. Ou queimamos com Ele, ou não queimamos.

Qualquer tentativa de reduzir Deus conduz a uma estrada perigosa. O raciocínio é simples. Quando “reduzimos” Deus, não estamos fazendo absolutamente nada ao próprio Deus. Em última análise, estamos prestando a nós mesmos um grande desserviço. A forma como O vemos molda todos os aspectos de nossas vidas. Devemos contemplá-lo como Ele é. Não é por intermédio de fórmulas que entramos em nosso propósito; é por meio da intimidade, “[ .. . ] pois, segundo Ele é, também nós somos

neste mundo” (I João 4:17).

LEITURA REFLEXIVA

ORAÇÃO

Espírito Santo, encha-me de novo para que eu possa refletir uma imagem maior de Jesus ao mundo por meio da minha vida. Ajude-me a mostrar às pessoas como Jesus realmente é, para que elas tenham uma representação precisa de Quem realmente é o Pai.

Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson

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