Nossa fraqueza nos qualifica

Quando você está disposto a fazer o que não é qualificado para fazer, isso é o que o qualifica. Na perspectiva do Céu, tanto as competências quanto o valor pessoal são vistos de formas diferentes daqui da Terra. Assim como a humildade acolhe a grandeza, a fraqueza nos qualifica para a força. A limitação posiciona você para receber força sobrenatural. Quando dependemos de nossa força pessoal, conseguimos ir somente até onde os recursos naturais podem nos levar. Como seres humanos, existem certas coisas que nossas habilidades naturais podem realizar e temos também outras que estão muito além do alcance de nossas aptidões. Deus está convocando Seu povo a viver além de sua capacidade, pois somente assim poderemos desfrutar da capacidade d’Ele. O que nos qualifica a experimentar as competências de Deus? A disposição para fazer o que somos naturalmente incapazes de fazer. Deus está procurando um povo que diga “Sim” para Ele, mesmo quando suas mentes não puderem abarcar com segurança o que Ele os está chamando para fazer. Isso demonstra confiança – que é a chave da fé. Para andar na plenitude de Deus, precisamos confiar no valor que Ele atribuiu a nós. Ao nos concentrarmos em nosso valor próprio ficaremos sempre desanimados, pois se o mensurarmos de acordo com nossa habilidade encontraremos limitações claras. Contudo, Deus atribuiu significado à sua vida, não por causa do que você pode fazer, mas por causa de Quem foi depositado dentro de você – o ilimitado Espírito Santo. LEITURA: Colossenses 1:9-14 ORAÇÃO Obrigado, Deus, por me qualificar para compartilhar da herança dos santos e fazer as mesmas obras que Jesus fez. Eu digo “Sim” aas planas e propósitos que o Senhor tem para mim. Dê-me Sua perspectiva celestial do potencial e poder ilimitados disponíveis por meio do Espírito Santo. Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

Você carrega a presença

Moisés podia não saber quem ele era, mas Deus sabia. Inicialmente, parece que Deus ignorou o “Quem sou eu?” de Moisés. Mas talvez não. Parece que Ele estava mostrando a Moisés que toda a sua capacidade não deveria estar centralizada em suas habilidades, treinamento ou popularidade. Não era sobre seus dons ou mesmo sua unção. Tudo se resumia a uma coisa: “Você é aquele com quem Eu quero estar”. Quem era Moisés? O cara com quem Deus gostava de andar. As escrituras nos mostram que Moisés era amigo de Deus, alguém com quem Ele falava face a face. Depois de Abraão, até o Novo Testamento, Moisés foi o único a ser identificado como amigo de Deus. Por causa de Jesus, todos foram levados a um relacionamento de amizade com Deus. A Presença com a qual Moisés desfrutou de comunhão e que o capacitou a realizar o impossível é a mesma que habita dentro de você. Deus o conhece não pelas falhas, dificuldades e conflitos que você reconhece fazer parte do seu dia a dia, mas pelo significado que Ele atribuiu à sua vida. Apenas lembre-se que, como Moisés, você é um daqueles com quem Deus gosta de andar neste tempo. Isso ficou claro quando Deus enviou Seu próprio Espírito para habitar dentro de você. Nunca questione seu valor. Você não precisa de encorajamento maior do que a Presença d’Aquele que habita em você! LEITURA: Deuteronômio 34 ORAÇÃO Deus, obrigado pelo privilégio de poder falar contigo face a face. Dê-me uma visão clara do quanto o Senhor gosta de estar comigo como meu amigo. Ajude-me a estabelecer minha identidade com base em quem eu sou para o Senhor, não no que posso fazer para o Senhor. Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

Quem é você?

Sempre que olharmos apenas para nós mesmos, cairemos na mentira da insignificância. Quando Deus chamou Moisés para realizar o que parecia ser a missão mais impossível, ele fez a seguinte pergunta: “Quem sou eu?” (ver Êxodo 3:11). Desde então, a mesma indagação tem sido feita inúmeras vezes. Deus vem até você com uma tarefa impossível e você a analisa à luz de suas habilidades naturais ou da maneira como se percebe. Esse tipo de introspecção pode nos levar a um caminho perigoso. Deus nos chama para manifestar o sobrenatural. Em vez de obedecer de imediato, confiando que Seu chamado garante a capacitação necessária, tornamo-nos como Moisés, olhando para nós mesmos e fazendo a pergunta: “Quem sou eu?” Moisés sabia que ele não possuía as qualificações necessárias para ser usado por Deus para algo tão importante como conduzir Seu próprio povo da escravidão para a liberdade. Se Deus escolhe qualquer um de nós para algo assim, a mesma pergunta costuma vir à nossa mente. Certamente acontecerá o mesmo se entendermos o chamado de Deus corretamente. Mas Deus, conhecendo Moisés intimamente, não ficou incomodado nem impressionado com quem ele era ou não. Isso não era um fator essencial. “Certamente eu serei contigo” foi a resposta de Deus a Moisés (Êxodo 3:12). O mesmo vale para você hoje. A mesma Presença que acompanhou Moisés vive dentro de você! Quem é você? Você é aquele com quem Deus caminha e em quem Ele habita! Esta verdade deve fortalecê-lo e ser suficiente para a tarefa proposta. LEITURA: Êxodo 3:1-14; Hebreus 12:1-3 ORAÇÃO Obrigado, Senhor, pelos testemunhos da Sua Palavra que me dão graça para avançar. Dê-me sonhos impossíveis de serem realizados na terra. Ajude-me a não ter medo de tarefas aparentemente irreais, mas a manter meus olhos em Ti, Jesus, o Autor e Consumador da minha fé. Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

Acima da morte

Se o diabo soubesse que matar Jesus, o Cristo (o Ungido), tornaria possível que milhões de “ungidos” enchessem a terra como fruto da morte de Jesus, ele nunca teria dirigido a Sua crucificação. Uma das mais belas verdades frequentemente negligenciadas é que, no seu melhor dia, o diabo poderia no máximo brincar na mão de Deus. Conhecendo o ódio do diabo pela humanidade e pelo Filho de Deus, era fácil prepará-lo para crucificar Jesus. Incrivelmente, ao tentar destruir o Filho de Deus, na verdade, o diabo estava estabelecendo sua própria morte. Toda estratégia do inimigo para buscar a morte de Jesus foi divinamente prevista e preparada. É importante notar que o diabo não tirou a vida de Jesus. Isso reforçaria o engano de que o diabo tem mais poder do que realmente possui. Jesus voluntariamente deu a própria vida (ver 1 João 3:16). Em inúmeras ocasiões, os líderes religiosos planejaram matar Jesus. Mas Ele teimava em desaparecer enquanto eles O perseguiam. Não era o momento certo para Ele morrer. No entanto, quando chegou a hora, entregou-se como cordeiro para ser abatido. O diabo pensou que havia conseguido a vitória eliminando o Ungido. Para sua total decepção, o Príncipe da Glória não foi o único a levantar-se da sepultura. Por causa do plano de Deus, você e eu participamos de Sua ressurreição. A vitória d’Ele é a nossa vitória. Ao recebermos, pela fé, a obra de salvação de Cristo na cruz, somos enxertados na vitória pessoal de Jesus sobre o pecado, o diabo, a morte e a sepultura. LEITURA REFLEXIVA: I Coríntios 2:6-8; I João 3:16 ORAÇÃO Deus, o Senhor é a personificação da sabedoria e do resplendor! O Senhor poderia me dar algumas estratégias brilhantes para as pessoas, posses e situações que hoje estão sob minha responsabilidade? Estou aberto a ideias divinas. Ajuda-me a ser brilhante e humilde ao mesmo tempo, assim como Cristo.

Autoridade

Jesus derrotou o diabo com Sua vida sem pecado, aniquilou-o em Sua morte, pagando por nossos pecados com Seu sangue e, novamente, na ressurreição, quando subiu triunfante com as chaves de autoridade sobre a morte e o inferno, bem como com tudo mais que Deus originalmente destinou ao homem e que será revelado nas eras vindouras. Jesus, Aquele que venceu, declarou: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Portanto, ide … “ (Mateus 28:18-19 NAA). Em outras palavras: Eu recuperei as chaves! Agora vá, use-as e recupere o reino para a humanidade. É neste momento que Jesus cumpre a promessa que fez aos Seus discípulos, quando disse: “Eu lhes darei as chaves do Reino dos Céus” (Mateus 16:19 NAA). Deus nunca cancelou o plano original. Mas ele só poderia ser plenamente realizado, de uma vez por todas, após a ressurreição e ascensão de Jesus. Outra coisa a ser observada: se Jesus tem toda a autoridade, o diabo não tem nenhuma! Fomos então completamente restaurados ao propósito original de governar como um povo feito à imagem de Deus, um povo que aprendeu a fazer valer a vitória conquistada no Calvário: “Em breve o Deus da paz esmagará satanás debaixo dos pés de vocês”. (Romanos 16:20 NVI). LEITURA REFLEXIVA: Lucas 19:1-10; Romanos 16:17-20 ORAÇÃO Obrigado, Jesus, por ter vindo me buscar e me salvar. O Senhor reina triunfante e me dá vitória sobre os planos do inimigo. Eu ordeno às situações em minha vida que precisam de um toque sobrenatural de Deus: “Submetam-se ao Nome de Jesus e alinhem-se ao plano do Céu!”

Naturalmente sobrenatural

A invasão de Deus em situações impossíveis ocorre por meio de pessoas que receberam o poder do alto e aprenderam a libera-la nas circunstâncias da vida. O coração de Deus anseia por uma parceria com aqueles criados à Sua semelhança. Não há Rei que tenha mais prazer em empoderar. Seu anseio desde o primeiro dia era ter um povo que viveria como Ele, amaria como Ele, criaria e governaria como Ele. Desde o primeiro dia, o desejo de Deus foi estar com Sua criação e convidá-la para ver o Seu crescente governo, a fim de tornar este mundo como o Seu. Porque no mundo d’Ele a Sua Glória é o centro. Quanto mais as pessoas carregam Sua Presença por toda a terra como servos alegres do Altíssimo, mais estaremos posicionados para ver um dos principais traços do Céu – a terra coberta com a Glória do Senhor. LEITURA REFLEXIVA: Salmo 46-47 ORAÇÃO Deus, o Senhor domina as nações e é exaltado nas alturas. O Senhor poderia ter decidido nos governar sem ter um relacionamento conosco ou sem nos incluir em Seus planos. Obrigado por Seu coração e estratégia para me capacitar a governar com o Senhor. Conforme testemunho eu participo da invasão do Céu na terra, oro para que toda situação impossível se dobre diante do Senhor, para que Seu nome seja glorificado!

Foco no Propósito

As pessoas estavam perdidas por causa do pecado – assim como haviam perdido o seu lugar de domínio sobre a criação de Deus. Jesus veio para recuperar a ambos. Jesus veio buscar e salvar o que estava perdido. Isso inclui tanto a humanidade quanto o que ela entregou ao inimigo no Éden – as chaves da autoridade. Examine a conversa de Jesus com satanás durante a tentação dos 40 dias. Em determinado momento, o diabo oferece a Jesus os reinos da terra em troca de adoração. Ele insinua: Eu lhe darei todo este poder e a glória destes reinos, porque isso me foi entregue, e posso dar a quem eu quiser. Portanto, se você me adorar, tudo isso será seu (Lucas 4:6-7) Observe a frase “porque isso me foi entregue”. Satanás não poderia roubar isso – foi confiscado pelo inimigo quando Adão deixou o domínio de Deus em decorrência da sua desobediência. Foi algo semelhante a isso que aconteceu quando Esaú abriu mão de sua herança (longo prazo) para ter a gratificação de uma refeição (satisfação imediata) – ver Gênesis 25:29-34. Ali houve um abandono de chamado, propósito e herança. O diálogo entre Jesus e satanás foi fascinante. Era como se o diabo estivesse dizendo a Cristo: “Eu sei pelo que Você veio. Você sabe o que eu quero. Adore-me-e devolverei as chaves da autoridade pelas quais Você veio” – o diabo piscou, por assim dizer. Neste momento, ele reconheceu que sabia o que Jesus procurava. Chaves! Jesus manteve seu curso, rejeitando a oportunidade de qualquer tipo de atalho para a vitória. Ele veio para morrer e, ao fazê-lo, recuperaria as chaves de autoridade que Deus deu a Adão no Jardim. LEITURA REFLEXIVA: Atos 2:22-36; Efésios 1:20-23; Apocalipse 1:18 ORAÇÃO Jesus, o Senhor está sentado muito acima de todo principado – e tem toda a autoridade. É maravilhoso ver que me concedeu a autoridade para usar o Seu nome, expulsar o inimigo e ver situações impossíveis se submeterem a Ti. Como o Senhor gostaria que eu usasse a autoridade que me confiou hoje?

Responsabilidade vs. Propriedade

Há sempre uma diferença entre o que está em nossa conta e o que está em nossas mãos. Da mesma forma como Deus havia dado a Adão e Eva toda a terra para governar, mas eles só tinham a posse do Jardim do Éden. O resto seria colocado sob sua responsabilidade na medida em que se multiplicassem e aumentassem sua capacidade de representar bem a Deus. Isso seria visto. na manifestação de seu domínio sobre todo o planeta. Eles também cresceriam em sua herança. Eles possuíam tudo pela promessa. Mas seu controle era proporcional à sua maturidade. Eles tinham nas mãos apenas o que podiam administrar bem.  LEITURA REFLEXIVA: Efésios 1 ORAÇÃO Eu louvo ao Senhor, Pai, pela herança enorme que foi depositada em minha conta, por causa de Jesus. Quero possuir e utilizar mais plenamente o que foi creditado em meu nome. Obrigado pelas coisas que eu já vi o Senhor fazer através de mim. Por favor, continue a me usar como um canal para trazer o Céu à Terra em uma medida cada vez maior. Extraído do livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

O Espelho

O povo de Deus deve manifestar a beleza de Seu governo para um mundo incrédulo. Tudo o que Deus criou foi feito para Seu deleite. Ele é um Deus de alegria extravagante. Ele se compraz em tudo o que deu origem. A humanidade, no entanto, tem um lugar exclusivo em Sua criação – somos a única parte dela realmente feita à imagem de Deus. A semelhança foi dada visando o relacionamento – íntima comunhão. Por meio do convívio com Deus, os seres finitos seriam enxertados em Seu passado perfeito apossando-se, por meio da promessa, de um futuro eterno. Até o reino das impossibilidades poderia ser tocado por aqueles criados para serem como Ele. “Tudo é possível àquele que crê” (Marcos 9:23 NVI). Nenhuma outra parte da criação teve acesso a esse domínio. Fomos convidados para um “lugar” conhecido apenas por Deus. Devemos celebrar este ponto do coração de Deus: Ele anseia por parceria. Deus apostou tudo para ter este único tesouro – aqueles que O adorariam, não como robôs, não apenas por força de comando, mas em decorrência de um relacionamento. É assim que manifestamos a beleza do Seu Reino em toda a terra. Nós escolhemos adorá-lo. Não que sejamos forçados a fazê-lo, mas porque tudo n’Ele desperta o melhor em nós. Fomos escolhidos exatamente para esse propósito. Não por sermos melhores, mas porque nos alistamos para esta missão soberana: hospedar Sua Presença. Ele alista todos que se mostram disponíveis para aprender a levar Sua Presença até que tudo seja transformado. LEITURA REFLEXIVA: Marcos 9:17-27 ORAÇÃO Pai, o Senhor arriscou tudo para ter um relacionamento comigo. É um grande prazer amá-lo, honrá-lo e adorá-lo. Eu farei tudo por Ti. Acredito que o Senhor pode fazer qualquer coisa, e que tenho habilidade para fazer o impossível, por causa do Espírito Santo que vive em mim. Extraído do livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

Já há um vencedor!

Não há competição em uma batalha entre Deus e satanás. O diabo não é nada comparado ao Todo-Poderoso. A batalha nunca foi entre Deus e o diabo – não há batalha legítima nesse contexto. Seria uma disputa injusta contra o inimigo, pois Deus tem a eterna vantagem de poder e vitória sobre ele. Pelo contrário, o conflito é entre o diabo e o homem, aqueles criados à imagem e semelhança de Deus. Quando o pecado entrou na humanidade, o Filho de Deus teve que se tornar um Homem para lutar em nosso favor. Foi uma luta incomum. Primeiro, Ele demonstrou autoridade absoluta sobre os poderes das trevas, curando e libertando todas as pessoas que foram a Ele. Segundo, Ele viveu vitoriosamente e em pureza. Nada no pecado atraía Jesus, porque não havia coisa alguma em Jesus que valorizasse o pecado. Terceiro, Ele usou Sua autoridade apenas para servir aos outros. Ele não usou Seu poder para Si mesmo. E, por fim, Ele fez o impensável: entregou-se para morrer em nosso lugar. Parece uma maneira estranha de vencer uma guerra, mas era a chave. Ao fazer isso, Ele se entregou por inteiro para trazer salvação a toda a humanidade. LEITURA REFLEXIVA: Colossenses 2:11-15 ORAÇÃO Jesus, obrigado por lutar e vencer a guerra contra o inferno em meu nome. Tu és o grande Vencedor. Sou muito grato pela minha posição em Ti como filho (a) vitorioso (a) que faz parceria com o Senhor para vê-lo recebendo Sua herança completa. Extraído do livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.