Recebemos o que estamos prontos para administrar

Deus concedeu toda a Terra Prometida aos filhos de Israel. Tudo passou a pertencer a eles de uma só vez. Era sua herança pela promessa. Entretanto, eles só possuíram o que tinham a capacidade de administrar. A manifestação do domínio de Deus fluía por meio dos filhos de Israel conforme sua capacidade de administrar bem. Eles, por sua vez, governavam tão bem quanto se mostravam capazes de serem bem governados. Deus Ihes disse por que não daria a totalidade da terra de uma só vez. Se assim o fizesse, os animais se tornariam numerosos demais e os derrotariam (ver Êxodo 23:29 e Deuteronômio 7:22). Em vez disso, eles deveriam crescer até possuir a plenitude de sua herança. Deus prospera Seu povo de acordo com sua capacidade de administrar o que estão possuindo. Há momentos em que Deus nos promove além da nossa capacidade, em razão de conhecer o que está dentro de nós. Ele sabe que o potencial que guardamos é forte o suficiente para acomodar a promoção à qual Ele está nos levando. Em geral, Ele nos promoverá com base em como administramos o que já está em nossas mãos. O mesmo princípio se aplica a nós hoje. Do Jardim do Éden a Israel e à Terra Prometida: é tudo nosso, os cristãos deste tempo. Mas o que possuímos agora depende de nossa capacidade de administrar da maneira que Deus faria.  LEITURA REFLEXIVA: Êxodo 23:20-31; Deuteronômio 7:17-24 ORAÇÃO Deus, obrigado por não me dar mais do que posso suportar em determinado momento. Obrigado por Sua graça que me prepara para ter sucesso e não fracassar. O Senhor sabe para onde estou indo e qual é o melhor plano para mim. Confio em Ti e desde já agradeço por Seus projetos para minha vida. Ajuda-me a ser um bom mordomo de todas as coisas que tenho. Extraído do livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

Se concordamos, abrimos porta

O inimigo não tem autoridade ou domínio onde não existe concordância. É importante entender que ainda hoje satanás recebe poder por meio de nossa concordância. Ele não pode simplesmente destruir sua vida em um capricho momentâneo. Essa é uma visão equivocada do adversário e que lhe concede um poder que ele não tem. Como o diabo não tinha autoridade sobre Adão e Eva, tudo o que ele pôde fazer foi falar. Muitas vezes ele vai fazer isso, até que consiga um diálogo e a nossa aprovação. No Éden, ele sugeriu que comessem do fruto proibido, pois isso os faria semelhantes a Deus – e eles ouviram. Adão e Eva tentaram se tornar como Deus, mas fizeram por meio da desobediência. E essa rebeldia Ihes custou o que eles possuíam por origem – a semelhança de Deus. Quando tentamos conquistar por esforço próprio o que já temos pela graça, nós mesmos nos colocamos debaixo do jugo da lei. Esta foi a tentativa do diabo de fazer com que Adão e Eva concordassem com ele em sua oposição a Deus – conseguindo assim o poder que buscava. Mediante esse acordo, o diabo pôde matar, roubar e destruir (ver João 10:10). A grande arma contra as mentiras do diabo é a Verdade de Deus. Durante Seus quarenta dias de tentação, Jesus silenciou o inimigo todas as vezes, empunhando a espada do Espírito – a Palavra de Deus. Esse mesmo poder não está apenas em suas mãos: está nos seus lábios, está em sua mente, está em você e junto com você. O mesmo poder que Jesus usou para quebrar todas as ofertas de acordo oferecidas pelo diabo está disponível para você hoje! LEITURA REFLEXIVA: Lucas 4:1-13 ORAÇÃO Jesus, faça-me reconhecer os ataques do inimigo quando tenta roubar, matar e destruir; ajude-me a usar a Palavra de Deus como o Senhor fez para subjugar suas mentiras. Espírito Santo, lembre-me dos versículos das Escrituras que estudei e ouvi, para que eu me alinhe à verdade. Obrigado por me dar uma arma tão poderosa! Extraído do livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

Criados para a intimidade

Fomos criados à imagem de Deus para a intimidade, a fim de que nosso domínio sobre a Terra seja a expressão de um relacionamento amoroso com Ele. A criação da humanidade foi, em certo sentido, o começo de um romance. Fomos constituídos à imagem de Deus, para a intimidade, a fim de que nosso domínio sobre a Terra pudesse se manifestar por meio de um relacionamento de amor com Deus. É a partir dessa revelação do domínio por meio do amor que devemos aprender a andar como Seus embaixadores, derrotando assim o “príncipe deste mundo”. O palco estava montado para que todos os poderes das trevas caíssem quando Adão e Eva exercessem sua influência divina sobre a criação. Mas, em vez disso, eles caíram. Jesus se tornou homem para que pudesse se inserir legalmente na raça humana e quebrar o poder contaminador do pecado que nos impedia de desfrutar do lugar de intimidade com o Pai. Ele removeu esta impureza, tornando-nos aptos a ser habitados por Sua Santa Presença. Nosso chamado, como aqueles que são habitação da Presença, é promover o governo do Seu Reino por toda a terra. Isso acontece de maneira muito singular. Assim como os discípulos estavam confusos sobre como o Reino se manifestaria, muitos cristãos de hoje têm opiniões conflitantes sobre como deve ser um Reino em avanço. Manifestamos nossa autoridade em Cristo amando e servindo àqueles criados à Sua imagem. Esse amor pode assumir várias e diferentes expressões. Atendemos a necessidades práticas como alimentar os famintos, abrigar os desabrigados e cuidar dos órfãos. Essas são lindas expressões do Reino – entretanto, existe mais. Também carregamos o amor deste Reino ao ver o doente sendo curado, o tormento cessando, as cadeias sendo quebradas e os cativos sendo libertos. A autoridade e o poder nos foram restaurados para um propósito glorioso – mostrar ao mundo, realmente, o quão bom e amoroso é o Pai. LEITURA REFLEXIVA: Marcos 16:14-20 ORAÇÃO Obrigado por me capacitar a promover o Seu Reino carregando Sua Presença! Extraído do livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

A mesa

Na mesa da comunhão, nosso relacionamento com Deus se aprofunda e transborda em uma vida de vitória sobre os conflitos com os poderes das trevas. Deus nos chama a um lugar de força – redescobrindo nosso ambiente no Jardim, caminhando com Ele ao cair da tarde. Isto sugere que a verdadeira guerra acontece a partir de um lugar de íntima comunhão. Talvez tenha sido por essa razão que Davi, o grande guerreiro e rei de Israel, escreveu: “Tu me preparas uma mesa na presença de meus inimigos” (ver Salmo 23:5). O lugar de comunhão e intimidade com Deus é visto como a mesa do Senhor – mas ela é servida na frente de seus inimigos. Esta é uma imagem realmente estranha. Mas, até entendermos esse conceito, elevaremos involuntariamente o lugar do diabo muito acima de onde ele deveria estar. Este é o tipo de relacionamento que aterroriza o coração do diabo e de seus anfitriões. O inimigo não suporta ver as pessoas desfrutando de profunda intimidade com o Pai. No jardim, Adão e Eva governavam a partir deste local de proximidade. Eles viam como Deus era no lugar da intimidade e refletiam Seu caráter, seguindo Suas instruções para dominarem sobre a ordem criada. Isso certamente deixava a serpente extremamente irritada, pois ela foi expulsa do céu por causa de seu desejo por uma posição de autoridade. Ela foi banida para a terra e era agora uma “coisa rastejante” que foi colocada sob o domínio do homem e da mulher – aqueles criados à imagem de Deus. O diabo presumiu ingenuamente que a queda mudaria tudo. Ele tentou atrapalhar o desígnio de Deus para que o homem governasse à Sua imagem e semelhança. Para sua total decepção, o Homem, Jesus Cristo, recuperou as chaves da autoridade e do domínio. Ele as deu a você e a mim para que assumamos nosso lugar de direito como aqueles que subjugam toda expressão de escuridão no planeta. LEITURA REFLEXIVA: Salmo 23 ORAÇÃO Obrigado, Senhor, por colocar o diabo debaixo dos meus pés, dando-me autoridade sobre ele no Nome de Jesus. Não importa o quão difíceis sejam as circunstâncias, eu sei que o Senhor as resolverá definitivamente, por causa do Seu grande amor por mim. Declaro que o inimigo já está derrotado em Nome de Jesus. Extraído do livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

Troque esforço por intimidade

É a partir do lugar da intimidade que a verdadeira guerra espiritual é travada. Quanto mais profunda a intimidade que desfrutamos com Deus, mais claramente entendemos que a vitória já foi adquirida – e que o Vencedor realmente habita em nós. O lugar da intimidade nos lembra do quão próximos estamos da vitória, porque Aquele que venceu habita em nós. Pense nisso. Jesus Cristo, o Campeão do Céu, vive dentro de todo cristão por meio do poder do Espírito Santo. A vitória d’Ele é a nossa vitória; Sua ressurreição é a nossa ressurreição! Quando trocamos o esforço pela intimidade e começamos a desfrutar de nosso relacionamento com Deus, entramos em uma nova dimensão da guerra. Isso não é licença para ignorar a realidade do conflito espiritual. Não se engane, estamos em uma batalha. Paulo nos lembra de que não devemos ignorar as artimanhas do diabo. Mas, ao mesmo tempo, ele não nos chama a mergulharmos excessivamente nos esquemas e estratégias do inimigo. A guerra com base do lugar da intimidade é sempre vitoriosa, porque decidimos descansar no fato de que Aquele que é Maior vive dentro de nós e já consumou a nossa conquista n’Ele. Isso sugere que a primeira diretriz na guerra espiritual é que mudemos a nossa adesão. Precisamos deixar de pactuar com o inimigo quando nos diz que precisamos guerrear pela nossa vitória. Ao contrário, devemos lutar na esfera d’Aquele que declarou de uma vez por todas: “Está consumado”. LEITURA REFLEXIVA: João 19:28-30; Romanos 8:9-11  ORAÇÃO Jesus, obrigado por garantir a vitória definitiva na cruz. Obrigado, Espírito Santo, por habitar em meu ser. Dê-me uma revelação maior de quem o Senhor é em mim, a fim de que eu possa liberá-Lo para o mundo ao meu redor. Extraído do livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

Coloque-se no seu lugar!

O diabo não tem problema com a falta de atenção. Ele nos deixará persegui-lo o dia todo em nome da “guerra espiritual”. Mas esta é uma posição de fraqueza. Deus nos chama para um lugar de força – redescobrindo nosso lugar no Jardim. No mundo espiritual sempre devemos começar a guerrear a partir de uma posição de conquista. Não lutamos pela vitória, mas sim a partir da vitória: a diferença é significativa. Quando estamos tentando lutar pela vitória, exigimos muito de nós mesmos. Se nossas orações, confissões, declarações e várias estratégias de guerra espiritual não superam as trevas, chamamos isso de derrota. O problema é que, quando nos concentramos demais em nossos esforços, ignoramos o único esforço de valor substancial – o esforço de Cristo. Ele já venceu. Quando a guerra espiritual tem por objetivo tentar garantir a vitória, estaremos sempre travando uma batalha perdida. Não temos o poder de prevalecer contra a escuridão. Esta é uma das razões pelas quais Deus enviou Jesus à terra em nosso lugar. Ele foi e é o único Homem qualificado para garantir a vitória contra o diabo. Em vez de tentarmos lutar por algo impossível de obter, vamos começar a partir do lugar da vitória que já foi integralmente conquistada por Jesus. Esta perspectiva muda totalmente nossa abordagem à realidade da guerra espiritual. LEITURA REFLEXIVA: Romanos 8:31-39; Mateus 11:25-30 ORAÇÃO Jesus, eu escolho descansar no preço que o Senhor já pagou na cruz para garantir a vitória contra o diabo. Não há mais nada que eu precise fazer além de acreditar e cumprir o que o Senhor me direciona a fazer a partir daquele lugar. Obrigado por não colocar um fardo pesado sobre meus ombros, mas, em vez disso, me oferecer descanso sobrenatural e Seu jugo suave e leve. Obrigado pela liberdade em Sua Presença. Extraído do livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

Viver em resposta ao Pai

Jesus viveu em resposta ao Pai. Eu preciso aprender a fazer o mesmo. Esse é o único exemplo que vale a pena seguir. Jesus fez o que viu o Pai fazer. Ele falou o que primeiro ouviu da boca do Pai. O Filho de Deus nunca viveu em reação às trevas – Ele sempre operou em resposta ao Pai. Para caminhar em vitória, devemos seguir esse modelo. Vale a pena notar que esse padrão não é inteiramente baseado em princípios ou fórmulas. Jesus nos oferece um exemplo de resposta ao Pai completamente conduzido pela intimidade. Ele não passou um tempo com o Pai para simplesmente obter as mais recentes revelações, estratégias ou fórmulas para o sucesso na vida. Sim, Jesus foi a personificação de um estilo de vida de vitória. No entanto, Ele não fez isso seguindo os “sete passos para vitória”. Um estilo de vida de avanços é o subproduto orgânico de um estilo de vida de intimidade com o Pai. Jesus pôde ver o que o Pai estava fazendo porque andava junto ao Pai. Jesus ouvia o som do Céu porque se sentia mais em casa naquele mundo do que neste – embora nunca tenha se tornado tão celestial a ponto de se sentir “bom demais para este mundo”. Foi a conexão íntima de Jesus com o Pai Celestial que O posicionou para trazer o Céu para a Terra. Da mesma forma, podemos viver em resposta ao Pai Celestial, desfrutando de íntima comunhão e amizade com Ele, exatamente como Jesus fez. Lembre-se, Jesus é nosso Salvador e nosso exemplo. Deus se tornou um homem, para que Ele pudesse mostrar ao homem como se relacionar com Deus. É isso que vemos no relacionamento de Jesus com o Pai. Embora Ele fosse e seja eternamente Deus, Ele também viveu como homem em um relacionamento reto com O Pai, dando aos cristãos de todos os tempos um exemplo claro de como deveria ser a conexão entre o homem e Deus. LEITURA REFLEXIVA: Lucas 5:12-16; Mateus 14:22-33 ORAÇÃO Deus, eu não quero estar ocupado demais para separar um tempo para passar com o Senhor. Ajude-me a estabelecer limites em minha vida para proteger meu tempo de intimidade com o Senhor, assim como Jesus fazia. Na Sua Presença é onde encontro a vida. O Senhor é meu melhor amigo e quero estar contigo. Extraído do livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

Medo ou amor

Todas as nossas ações são provenientes de uma destas duas emoções básicas – medo ou amor. Jesus fez tudo a partir do amor. Jesus faz tudo a partir do amor. Muito do que é chamado de batalha espiritual por aí tem a sua raiz no medo. Eu mesmo já fiz isso mais do que gostaria de admitir. Nunca adoraríamos ou honraríamos o diabo. Mas, lembre-se, assim como a criança que deseja atenção na sala de aula, se o inimigo não conseguir o que quer fazendo com que o vejamos como algo bom, então ele chamará sua atenção na figura de algo ruim. Ele quer se tornar nosso objeto de atenção e ponto de ênfase. Talvez uma das maiores e mais subutilizadas estratégias de guerra espiritual seja manter os olhos fixos no amor do Pai. Esta não é uma chamada para ignorar conflitos. Em vez disso, é uma convocação para ver a escuridão da perspectiva correta. O problema é que muito do que chamamos de conflito espiritual envolve uma infeliz mudança de perspectiva. Caímos no medo quando nos afastamos do amor. As escrituras nos dizem que o amor perfeito lança fora o medo (ver I João 4:18). Estou convencido de que teremos menos medo da escuridão e seremos mais uma ameaça a ela quando começarmos a experimentar medidas maiores do amor do Pai. Aquele que nos ama também nos protege. Ele anda conosco. Ele nunca nos deixa ou nos abandona. De fato, Aquele que nos ama também habita em nós. Por amor, Ele garantiu que estivéssemos bem equipados para a vitória em todas as áreas da vida. O conflito nunca deve nos descuidar do amor do Pai. Quando isso acontece, entramos na seara do medo e o medo distorce nossa percepção. Ele amplia a escuridão além de sua posição real. A verdade é que a escuridão foi desarmada, e você está cheio da Presença d’Aquele que a dominou! LEITURA: I João 4:7-19 Amados, continuemos a amar uns aos outros, pois o amor vem de Deus. Quem ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Deus mostrou quanto nos amou ao enviar seu único Filho ao mundo para que, por meio dele, tenhamos vida. É nisto que consiste o amor: não em que tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como sacrifício para o perdão de nossos pecados. Amados, visto que Deus tanto nos amou, certamente devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Mas, se amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e seu amor chega, em nós, à expressão plena. Deus nos deu seu Espírito como prova de que permanecemos nele, e ele em nós. Além disso, vimos com os próprios olhos e agora testemunhamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo. Aquele que declara que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus. Sabemos quanto Deus nos ama e confiamos em seu amor. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. À medida que permanecemos em Deus, nosso amor se torna mais perfeito. Assim, teremos confiança no dia do julgamento, pois vivemos como Jesus viveu neste mundo. Esse amor não tem medo, pois o perfeito amor afasta todo medo. Se temos medo, é porque tememos o castigo, e isso mostra que ainda não experimentamos plenamente o amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. ORAÇÃO Pai, eu decido dar um passo em direção ao Seu abraço de amor que me afasta do medo. Eu escolho descansar minha cabeça em Seu peito e receber Seu amor. Em Sua Presença, todo o temor desaparece. O que o Senhor gostaria de me dizer hoje sobre o medo que tem me incomodado? Extraído do livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

Viver em resposta a Deus, não a escuridão

Não posso me permitir viver respondendo à escuridão. Se assim o fizer, estarei permitindo que ela desempenhe um papel na definição da agenda da minha vida. No projeto original de Deus, a humanidade deveria governar a criação. Mas logo o pecado entrou em nosso domínio. Por causa dele, a criação foi infectada pelas trevas – doenças, enfermidades, espíritos atormentadores, pobreza, desastres naturais, influência demoníaca, etc. Embora nosso governo sobre a criação ainda esteja de pé, ele se concentrou em expor e desfazer as obras do diabo. Esse é o ministério que herdamos de Jesus em Sua comissão. A chave para desfazer as obras do inimigo é permanecer focado no modelo do céu. Não se trata apenas de aderir a princípios, mas de viver em resposta à Presença. Na oração do Senhor, livra-nos do mal vem logo depois de Pai Nosso que está no Céu – a afirmação que inicia a oração. Quando nosso olhar está continuamente fixado em nosso Pai Celestial, somos a maior ameaça às obras das trevas. Este é o modelo que Jesus nos deu: Ele era Aquele cujos olhos e ouvidos estavam constantemente em sintonia com o Pai. Se vivemos incessantemente reagindo à escuridão, estaremos exaltando aquilo que desejamos resistir e destruir. A escuridão não deve ser uma força governante em nossas vidas: assim como não era para Jesus. Ele destruiu as obras do diabo, não consumindo Suas forças com a tarefa de desestabilizar os poderes demoníacos, mas, olhando continuamente para o Pai e vendo o que Ele estava fazendo. Quando vivemos em resposta ao Pai, seguindo o modelo de Jesus, invariavelmente destruiremos as obras das trevas. LEITURA: João 5:16-23 Então os líderes judeus começaram a perseguir Jesus por não respeitar as regras do sábado. Jesus, porém, disse: “Meu Pai sempre trabalha, e eu também”. Assim, os líderes judeus se empenharam ainda mais em encontrar um modo de matá-lo, pois ele não apenas violava o sábado, mas afirmava que Deus era seu Pai e, portanto, se igualava a Deus. Jesus respondeu: “Eu lhes digo a verdade: o Filho não pode fazer coisa alguma por sua própria conta. Ele faz apenas o que vê o Pai fazer. Aquilo que o Pai faz, o Filho também faz. Pois o Pai ama o Filho e lhe mostra tudo que faz. Na verdade, o Pai lhe mostrará obras ainda maiores que estas, para que vocês fiquem admirados. Pois assim como o Pai dá vida àqueles que ele ressuscita dos mortos, também o Filho dá vida a quem ele quer. Além disso, o Pai não julga ninguém, mas deu ao Filho autoridade absoluta para julgar, para que todos honrem o Filho como honram o Pai. Quem não honra o Filho certamente não honra o Pai, que o enviou. ORAÇÃO Pai, ajude-me a manter meus olhos fixos no Senhor e não no inimigo ou nas circunstâncias ao meu redor. Eu quero enxergar a partir da Sua perspectiva. Eleve os meus pensamentos para que eu possa estar na mesma sintonia que o Senhor a fim de trazer as Suas estratégias celestiais para a terra. Extraído do livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.

As chaves da autoridade

Adão e Eva, aqueles que mais claramente viram a Deus, não foram instruídos sobre guerra espiritual, pois seu domínio repelia o inimigo da mesma maneira que a luz dissipa as trevas, sem qualquer resistência. Satanás não poderia entrar violentamente no Jardim do Eden e se apossar de Adão e Eva. Isso seria impossível – uma verdadeira piada. Ele não tinha autoridade ou domínio sobre o Jardim ou Adão e Eva, uma vez que eles não estabeleceram concordância com ele. Domínio é poder. E porque a humanidade recebeu as chaves do domínio sobre o planeta, o diabo teria que obter a autoridade dos humanos. Vemos essa transação ocorrendo em Gênesis 3, onde o homem entrega as chaves da autoridade à serpente. Avançando direto para a ressurreição e ascensão de Jesus ao céu: A Grande Comissão foi envolvida abertamente por Jesus quando Ele anunciou que toda autoridade pertencia a Ele. Esta é a mesma autoridade que Ele nos entregou para discipular as nações. Jesus reverteu a transação que ocorreu no Jardim, reavendo as chaves da autoridade do maligno e devolvendo-as àqueles que foram designados para representar Deus na Terra. Essa agenda original nunca foi revogada. O pecado, no entanto, impossibilitou sua execução por parte daqueles que estavam sob sua tirania. Isso se manteve até Jesus nos entregar as chaves! LEITURA: Mateus 28:18-20 Jesus se aproximou deles e disse: “Toda a autoridade no céu e na terra me foi dada. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinem esses novos discípulos a obedecerem a todas as ordens que eu lhes dei. E lembrem-se disto: estou sempre com vocês, até o fim dos tempos”. ORAÇÃO Obrigado, Deus, por tornar o impossível possível por meio do sacrifício de Jesus. Sem Ele, todos nós permaneceríamos sem poder e sob o domínio de satanás. Mas, em vez disso, o Senhor abriu um caminho para termos um relacionamento contigo e domínio sobre a terra novamente. Obrigado por me ajudar a exercer autoridade sobre a esfera de influência que confiou a mim. Extraído do livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson.