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Você não pode desejar algo doce se algo doce não existir. C.S. Lewis fez corretamente a seguinte observação: Se encontro em mim um desejo que nenhuma experiência neste mundo possa satisfazer, a explicação mais provável é que fui feito para outro mundo. (Lewis, Cristianismo Puro e Simples) Nossos corações ficam satisfeitos na medida em que permanecemos em comunhão com o representante deste outro mundo – o Espírito de Deus. É Ele quem nos concede visões e vislumbres da aparência e funcionamento do outro mundo. Tudo no Céu é marcado pela Presença do Glorioso que está sentado no trono. Nenhum insight faz sentido sem Ele. Qualquer revelação que recebamos de Deus nos expõe Àquele que está infinitamente além de nossa capacidade de compreender totalmente nesta vida. Isso deve nos desanimar? Jesus não veio para que pudéssemos conhecer a Deus? Com certeza! Só precisamos ter cuidado quanto a definir como é este conhecimento de Deus. Algumas pessoas pensam que conhecem a Deus porque aparentemente têm muitas informações teológicas. Infelizmente, conhecer apenas a informação é muito diferente de um conhecimento pessoal, íntimo e experiencial de Deus. A informação por si só traz orgulho à cabeça e entorpece o coração (ver I Coríntios 8:1). Por outro lado, as buscas provocadas pelo sabor de Sua Presença e poder nos tornam mais humildes. Percebemos o quão pouco conhecemos sobre o grande Deus a quem servimos e, ainda assim, reconhecemos o quanto temos acesso à Sua Presença. LEITURA REFLEXIVA ORAÇÃO Obrigado pelos encontros com a Sua Presença, pois eles me lembram, constantemente, que muito mais está disponível. Há mais para experimentar; mais para conhecer; mais para liberar. Tudo o que o Senhor me permite sentir e tocar me encoraja a buscar mais! Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson

É da natureza humana almejar, sonhar e desejar. Deus havia revelado muito aos profetas, não apenas apor meio de suas palavras proféticas, mas também em suas experiências celestiais. Creio que estava escrito no coração dos profetas, assim como no de cada pessoa comum, que havia mais, muito mais do que jamais pensaram ser possível. Este “mais” foi personificado no batismo de Jesus. O que eles afirmaram no passado estava se cumprindo no rio Jordão. O Céu se abriu naquele dia e respondeu ao profundo desejo da humanidade. Um homem entrou no mundo e deu à humanidade licença para almejar, sonhar e desejar… com esperança. No Antigo Test amento, esta aspiração por mais era um gostinho que podia ser encontrado em vislumbres, palavras proféticas, visões e experiências parciais. Naquele tempo, era impossível liberar a plenitude do Espírito porque nenhum homem digno havia entrado em cena, ninguém estaria qualificado para receber a unção permanente. Tudo isso mudou quando Jesus veio. A plenitude do suprimento e dos recursos do Céu flui mediante a Pessoa, Presença e Poder do Espírito Santo. Lembre-se, Jesus era e é o Deus Eterno, mas Ele também viveu como o Filho do Homem ungido pelo Espírito Santo. Isso foi para mostrar a você e a mim, filhos e filhas do homem, como viver sob um céu aberto e liberar os recursos do Céu na terra por meio do Espírito de Deus. Leitura Diária das Escrituras I Colossenses 2:16-17 Oração LEITURA REFLEXIVA ORAÇÃO Enquanto passo o tempo lendo o Antigo Testamento e refletindo sobre o que os heróis da fé experimentaram, lembre-me, Espírito Santo, que o que eles provaram foi uma sombra do que recebi em Cristo. As profecias, as construções, os elementos do tabernáculo, as visões – todas essas coisas despertaram sua fome pelo dia que viria. Este é o tempo em que eu vivo! Mostre-me como honrar e administrar verdadeiramente o que recebi no Espírito. Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson

É de grande valia quando entendemos que nossa obediência sempre libera o mundo de Deus para este mundo de maneira mais substancial do que jamais poderíamos imaginar. Há poder em dizer “Sim”, mesmo quando nossas mentes não conseguem entender o que exatamente estamos aceitando. Foi exatamente o que aconteceu com Jacó durante seu encontro profético de Gênesis 28. Após ver anjos subindo e descendo por aquela escada e ouvir a voz de Deus, sua resposta foi bem interessante: “Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia”. (Gênesis 28:16). Mesmo sendo este um momento decisivo para o destino de Jacó, sua mente natural não conseguia processar completamente o que estava acontecendo, daí sua afirmação: “eu não o sabia”. A obediência é necessária para trazer o mundo de Deus para este mundo; a total compreensão de cada detalhe, não. É muito com um Deus nos chamar a obedecer antes que nossas mentes compreendam para o que Ele está convocando-nos. Isso exige absoluta confiança em Sua natureza. Somente Deus é digno do nosso “Sim”, mesmo quando nossas mentes não têm ideia do que está acontecendo. Abraão é um exemplo perfeito. Deus o chamou para sacrificar o seu filho da promessa – Isaque. Não tinha como este pedido fazer o menor sentido para Abraão. No entanto, ele disse “Sim” – e o resto é história. O seu “Sim” para Deus hoje pode muito bem ser um passo de obediência que vai fazer história! LEITURA REFLEXIVA ORAÇÃO Pai, ajude-me a dizer-Lhe “Sim”, mesmo quando minha mente não puder compreender completamente o que o Senhor está fazendo. Dê-me olhos espirituais para reconhecer o movimento e o trabalho do Seu Espírito, mesmo quando não entendo completamente o que está acontecendo. Isso não importa. Obedeço mesmo que não tenha total compreensão. Embora eu não possa ver, confio completamente no Senhor, Aquele que vê todas as coisas e que está me conduzindo por um bom caminho!

Não somos simplesmente aqueles que devem orar para que o Reino de Deus venha, somos as ferramentas que Deus costuma usar para liberar essa realidade aqui. Jesus distribuiu tarefas – depois, deu poder ao Seu povo para cumpri-las. Em João 20, vemos um exemplo perfeito desse fato. O Cristo ressuscitado está interagindo com Seus discípulos. Entramos na conversa em que Novamente Jesus disse: “Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio”. E com isso, soprou sobre eles e disse: “Recebam o Espírito Santo (João 20:21-22) Os discípulos receberam uma tarefa verdadeiramente extraordinária. Quando Jesus lhes disse: “Assim como o Pai me enviou, eu os envio”, eles estavam bem cientes das implicações disso. As mesmas obras, o mesmo poder, a mesma autoridade, o mesmo mandato e a mesma missão de reconciliação para a qual Deus enviou Jesus foram transmitidos aos discípulos naquele momento. Certamente eles não achavam que eram os mais indicados para essa tarefa. Eles viram o que Jesus fez. De fato, eles desfrutaram de um tempo único em que Jesus lhes conferiu certa autoridade e poder para realizar façanhas sobrenaturais. Foi temporário, ou seja, não era permanente. Agora tudo estava mudando. Eles receberam uma missão superior, mas o único capaz de dar-lhes poder para realizar essa missão estava partindo. É quase como se Jesus não tivesse dado tempo suficiente para a mente deles considerar as opções. Quando Ele entregou essa missão extraordinária, Ele transmitiu um poder espantoso. Talvez tenha sido enquanto entregava a missão aos discípulos que Ele soprou sobre eles e eles receberam o Espírito Santo. Lembre-se, o sopro do Espírito de Deus é sempre o bastante para a tarefa que Ele lhe deu! LEITURA REFLEXIVA ORAÇÃO Espírito Santo, o Senhor me empoderou para ser Sua testemunha. Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson

Somos cidadãos do céu e da terra. O apóstolo Paulo estava ciente de sua dupla cidadania – do Céu e da terra. Pode-se dizer que ele viveu do Céu para a terra. Isso é o que faz com que alguém deixe a posição de “celestial demais” para assumir uma posição realmente útil nessa terra – sendo um embaixador eficaz do Reino de Deus neste mundo. A descrição de “celestial demais” é profundamente mal interpretada. O problema não está nas palavras usadas. Pelo contrário, o problema é a definição que atribuímos ao termo. Para muitos, quem é “de espírito celestial demais” tende a ignorar as realidades da vida terrena. Esta ignorância tende a ser fomentada por uma busca espiritual muitas vezes bem-intencionada de realidades mais altas. O problema está na falta de demonstração. Uma pessoa celestial deve causar um impacto sobre a terra, caso contrário, não estará revelando Deus. É a demonstração de uma mente celestial que realmente dá a Ele a glória que Ele é merecedor. Pensar do Céu para a terra não é ignorar as realidades terrenas. Pelo contrário, é atualizar nossa forma de abordar todos os aspectos da vida do mundo decaído. Não ignoramos as circunstâncias, nem fingimos que não há problemas. Em vez disso, encaramo-nos pensando como cidadãos do Céu, empenhados em demonstrar as realidades superiores de Seu Reino no mundo caído. LEITURA REFLEXIVA ORAÇÃO Minha cidadania está no céu e minha missão na terra. Mostre-me como viver com dupla cidadania, onde meu ponto de origem está em Seu mundo e meu local de residência temporária neste. O Senhor ama este mundo, e o amou tanto que enviou Seu filho. Ele não veio para condenar, mas para salvar e restaurar. Como cidadão do Seu mundo, ajude-me a continuar a mesma missão de Jesus – reconciliando as pessoas com o Pai e ajudando-as se tornem cidadãs do Céu. Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson

A Igreja é a morada eterna de Deus. E, neste momento, é um edifício construído à beira de dois mundos. A Presença capacitadora do Espírito Santo habita vivamente dentro de você e de mim. Nós som a igreja. o Espírito de Deus é Aquele que nos posiciona para viver debaixo de um céu aberto, assim como Ele fez com Jesus – o Filho do Homem. Este título, Filho do Homem, é muito significativo porque se refere à forma de identificação de Jesus com a humanidade. Ele tornou possível para você ser um edifício situado na fronteira de dois mundos. Nossa posição eterna é: Assentados com Ele nos reinos celestiais em Cristo Jesus (veja Efésios 2:6) Mas nossa localização atual é neste mundo. Jesus viveu da mesma maneira. Jesus é o maior modelo de alguém que viveu à beira de dois mundos. Ele estava sempre assistindo ao movimento do Pai e ouvindo a voz do Pai, enquanto enfrentava incessantemente os males da humanidade. Sua conexão vital com o mundo do Pai foi responsável por Seu nível de eficácia neste mundo. Jesus era, é e sempre será Deus. Ao mesmo tempo, O Pai queria nos dar um plano de duas faces para experienciar a vida cristã normal. Ele decidiu fazer isso deixando de lado Seus privilégios divinos e trabalhar como um homem ungido pelo mesmo Espírito Santo que vive dentro de nós. Segundo Sua identidade, posição, natureza e em todas as outras dimensões, Jesus era Deus encarnado. Ele era a Palavra que se fez carne. Ao mesmo tempo, Ele também era 100% o homem que mostrou a você e a mim como seria a vida vivida na fronteira de dois mundos. LEITURA REFLEXIVA ORAÇÃO Eu vivo na terra, mas minha cidadania está no céu. Mostre-me como viver consciente desses dois mundos para que eu possa servir como o portão mais eficaz possível para Sua Presença. Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson

Um portal é um lugar de transição que O leva de um reino ou lugar para outro. Portais ou portões são lugares simples, mas interessantes, que fazem parte de nossas vidas diárias. Talvez você tenha um que o leve do seu quintal da frente para a calçada pública ou do seu quintal para a garagem. Eles são pontos de transição para entrada e saída. Portões fornecem acesso de um lugar para o outro. Da mesma forma, o corpo de Cristo ungido pelo Espírito é a porta para os recursos do Céu na terra. Embora haja inegavelmente casos em que Deus se move soberana e misteriosamente, Seu modo geral de operação é por meio do Seu povo. É por isso que Deus precisava nos agraciar com o dom do Seu Espírito. Até a vinda de Cristo, o homem – em geral – se mostrou um portão muito instável. Embora o Antigo Testamento esteja repleto de histórias de vitória, também existem pessoas que terminaram mal, caíram no pecado e se revelaram incapazes de administrar o peso da missão que receberam de Deus. O sangue de Jesus trouxe o que era necessário para que a humanidade fosse preenchida por Aquele que santifica. Reside dentro de nós, Aquele que é Perfeito e que retira a separação do homem da esfera da impossibilidade. Lembre-se, o mesmo que santifica também capacita. Deus vê Sua igreja como um “portão” adequa do para liberar Seus recursos sobrenaturais para este mundo. Isso ocorre porque Deus confia plenamente em Si mesmo. E se Deus confia em Si mesmo, então confia naqueles que estão cheios d’Ele. A chave para desfrutar e carregar os benefícios de ser um portão é administrar este privilégio com temor reverencial. Vamos decidir ser o portal pelo qual Sua Presença pode fluir sem impedimentos ou restrições. LEITURA REFLEXIVA ORAÇÃO Como Teu portão, tenho a responsabilidade de ser um canal pelo qual sua Presença pode se mover livremente. Desejo que O mesmo Espírito que transformou meu coração repouse poderosamente sobre mim. Que nada o impeça de usar minha vida como Seu portal para transformar este mundo. Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson

A casa de Deus é a porta do céu. Os elementos da história – Gênesis 28, são simples: o céu aberto, a voz do Pai, escada na terra que alcança o céu, e anjos subindo e descendo por ela. Isto é uma ilustração completa da Igreja. A parte mais surpreendente é a conclusão que Jacó tirou dessa revelação. Quão temível é este lugar! É a casa de Deus, a porta dos céus. Você entendeu isso? A casa de Deus é a porta do céu na terra. Você é a casa de Deus, o que sugere que você é a porta do céu na terra. Desde o início, nenhuma estrutura física foi capaz de cumprir a grande missão associada a este conceito – a casa de Deus. Tabernáculos e templos eram vislumbres inferiores de uma realidade superior que viria por intermédio de Cristo. O véu foi rasgado ao meio, de cima abaixo, demonstrando o desejo de Deus de romper… e se instalar. Ele rompeu com uma estrutura totalmente incapaz de conter Sua Presença e, em Pentecostes, instalou-se na única estrutura que seria realmente adequada para tornar-se a morada de Seu espírito – a estrutura da humanidade redimida. LEITURA REFLEXIVA ORAÇÃO Mostre-me como viver sendo o Seu portal na terra. Que minha vida seja um ponto de transição que libera a Presença e o poder do Seu mundo neste. Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson

Um dos princípios mais significativos da interpretação bíblica é que a primeira menção de algo nas Escrituras tem peso extra. Em Gênesis 28, vemos a primeira menção da casa de Deus nas Escrituras. Jacó partiu de Berseba e seguiu para Harã. Quando chegou a certo lugar, ali passou a noite, porque o sol já se havia posto. Pegou uma das pedras do lugar, fez dela o seu travesseiro e se deitou ali mesmo para dormir. E sonhou: Eis que estava posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu, e os anjos de Deus subiam e desciam por ela. Quando Jacó despertou do sono, disse: – Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. E, temendo, disse: – Quão temível é este lugar! É a casa de Deus, a porta dos céus. E ao lugar, cidade que antes se chamava Luz, deu o nome de Betel (Gênesis 28:10-12,16-17,19). Isso estabelece o padrão para um assunto que o restante das Escrituras dará suporte e complementará. A parte bem estranha deste exemplo da casa de Deus é que não há edifício lá. Não é um tabernáculo ou tenda móvel, nem um templo permanente. É Deus com o homem na encosta de uma colina. É uma ótima imagem da realidade da perspectiva de Deus. A casa não era um edifício. Não era algum tipo de estrutura construída com tijolos e argamassa. Desde o início, a visão de Deus para Sua casa era um lugar de interseção divina – dois mundos colidindo. No Novo Testamento, esta imagem profética da casa de Deus se materializa em Cristo (ver João 1:51). O céu e a terra não apenas se reencontram – eles se alinham em uma Pessoa. Em João 1:51, era Jesus. Agora, por causa de Seu sangue derramado e Sua obra de expiação, a Igreja se tornou este lugar de interseção divina. LEITURA REFLEXIVA ORAÇÃO Pai, muito obrigado por ser Sua casa Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson

O trabalho de Deus é me levar para o céu. Meu trabalho não é ir para o céu; meu trabalho e trazer o céu para a terra por meio de minhas orações e obediência. A obra de Jesus é suficiente para o seu destino eterno. Ele fez o que você não podia fazer para levá-lo para onde não podia ir. Pensar no céu eternal é nossa alegria; liberar o Céu na terra é nossa missão. Deus já fez Seu trabalho na cruz. Ele não apenas garantiu a você um lugar no Céu, mas também depositou a Presença e o poder do Céu em você. Ele foi liberado no dia de Pentecostes, quando o Espírito de Deus caiu sobre os que estavam reunidos no cenáculo. Este grupo representou as primícias de uma poderosa obra global de Deus que culminaria em Céu na terra. Independentemente das diferentes abordagens que possamos adotar sobre o fim dos tempos, a maioria de nós pode reunir-se em torno de um grande resultado final – dois mundos se fundindo completamente. Certamente, isso é um vislumbre do que está por vir. No entanto, a oração de Jesus nos convida a ver o que virá um dia como uma realidade disponível para hoje. Mateus coloca as palavras de Jesus da seguinte forma: “venha o teu reino; faça -se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6:10). Esta é sua tarefa para hoje: assim na terra como no céu. Leitura Diária das Escrituras I Mateus 6:10 LEITURA REFLEXIVA ORAÇÃO Eu quero ver o Seu mundo transformar o meu através de mim. Espírito Santo, que minhas orações sejam um reflexo da missão de trazer o Céu para a Terra. Este é o berço da transformação sobrenatural. Quando as minhas orações começarem a se parecer com as de Jesus, sei que vou começar a andar em Seu poder. Extraído do Livro: Hospedando a Presença, Bill Johnson